A Organização da Mulher Angolana (OMA) foi criada em 1962, originalmente para angariar apoio para o novo partido político, o MPLA.
A OMA é a organização feminina do MPLA, cujo objectivo é mobilizar, organizar e educar as mulheres para a realização dos ideais políticos do MPLA.
Goza de autonomia organizativa, administrativa e financeira e rege-se por estatutos próprios e, desde sempre, ofereceu as melhores oportunidades para o activismo feminino.
A irmã do primeiro Presidente de Angola, Ruth Neto, foi eleita Secretária-geral da OMA, num processo que envolveu os 53 membros do Comité Central da organização, em 1983.
Foi reeleita, a 02 de Março de 1988. A OMA expandiu a educação para as mulheres, criou programas para aumentar a alfabetização entre as mulheres, tudo isso ao longo da década de 80.
Em 1999, Luzia Inglês Van-Dúnem foi eleita Secretária-geral da OMA, braço feminino do partido político Movimento Popular pela Libertação de Angola (MPLA), e acabou reeleita, em 2005.
Joana Tomás é a actual Secretária-geral da OMA e foi eleita, em Março de 2021, com 94,5 por cento dos votos.
JOANA DOMINGOS DOS SANTOS FILIPE TOMÁS MARTINS
SECRETÁRIA GERAL DA OMA
MILITÂNCIA
Ingressou na OPA – Organização dos Pioneiros Agostinho Neto, actualmente Organização dos Pioneiros Angolanos, no início de 1980, na província do Uíge, no Comité do MPLA do Bairro Popular nº1.
Ao deslocar-se ao Brasil com os pais para dar continuidade aos seus estudos, filiou-se no núcleo da JMPLA e tornou-se membro da Associação António Agostinho Neto, no Estado de São Paulo.
Ao regressar para Angola em 1995, passa a fazer parte do núcleo da OMA na TPA – Televisão Pública de Angola, até ao período de transferência das organizações de base para os locais de residência. Em 2005 é eleita membro do Comité Nacional da OMA, durante a realização do IV Congresso Ordinário e reeleita nos V e VI Congressos Ordinário respectivamente.