Cultura

A visão do MPLA, para o período 2022-2027, é a de que o Sector Cultural e Criativo seja um factor de desenvolvimento social e pessoal, de criação de emprego e de promoção do crescimento económico, estruturado e sustentável, capaz de estimular uma ampla diversidade de artistas, géneros e modos de expressão e de catalisar o desenvolvimento social e económico, proporcionando oportunidades para os cidadãos expressarem a sua criatividade, reforçando a coesão nacional e projectando uma imagem positiva de Angola à escala global. Para isso, o MPLA propõe-se:

Desenvolver a economia criativa, estimulando as cadeias de valor directas e indirectas do sector e desenvolvendo a cultura popular, urbana e rural como activo social e económico;

Promover o acesso à cultura, apoiando a criação de um mercado interno para produtos culturais, articulando a política cultural com os meios de comunicação social, com o ensino e com o desenvolvimento do País e apoiando a diversidade étnico-cultural e a unidade nacional;

Desenvolver um ecossistema cultural, impulsionando a autonomia dos agentes e a respectiva projecção regional e global;

Promover o envolvimento das organizações na definição de estratégias;

Assegurar o cumprimento dos compromissos internacionais de protecção, preservação e
reconhecimento do património cultural angolano no plano nacional e internacional;

Trabalhar no sentido de incorporar mais locais na lista do património mundial da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO);

Promover a descoberta e apoio do talento de pessoas com necessidades especiais.

Continuar a promover a realização de festivais nacionais e internacionais de música e dança e outras especialidades;

Trabalhar no processo para elevar um bem imaterial (músicas, rituais, festas, danças, culinárias, lendas e outros) a património mundial da humanidade;

Continuar a promover e incentivar o ensino das línguas nacionais como meio de comunicação e factor de preservação e perpetuidade da cultura angolana;

Continuar a dignificar as Autoridades Tradicionais;

Continuar a cooperação e parceria com as confissões religiosas reconhecidas pelo Estado, e outras instituições religiosas na formação da cidadania e dos valores cívicos, morais e culturais;

Criar uma rede de infra-estruturas culturais mediante construção e/ou reabilitação de Casas e/ou Centros Culturais, Museus, Casas de Cinema, Escolas de Artes, Bibliotecas e Arquivos Provinciais e Municipais, Ombalas, Monumentos Históricos, Memoriais e outras;