Luanda – 10.09.24
45 Anos sem Agostinho Neto
Há 45 anos, Angola perdeu seu primeiro Presidente e Fundador da Nação, Dr. António Agostinho Neto, uma figura central na luta pela Independência Nacional. O falecimento ocorreu em 10 de setembro de 1979, em Moscovo, na antiga União Soviética, devido a complicações de saúde, deixando o povo angolano em luto por seu Herói Nacional.
Vida e Luta pela Independência
Nascido em 17 de setembro de 1922, em Icolo e Bengo, Neto destacou-se como poeta, médico e político. Formado em medicina em Lisboa, Neto esteve envolvido em movimentos anticoloniais, sendo preso e exilado várias vezes pelas autoridades portuguesas. Como líder do MPLA, sua atuação foi crucial para a Luta Armada que levou à Independência de Angola em 11 de novembro de 1975.
Desafios e Visão de Liderança
Como Presidente, Agostinho Neto enfrentou desafios como a guerra civil e a interferência de potências estrangeiras. Sua visão era clara: construir um Estado angolano soberano e socialista. Neto defendia a Unidade Nacional, resumida na célebre frase: “O mais importante é resolver os problemas do povo.”
Legado e Comemoração
A morte de Neto foi um golpe duro para Angola. Ele foi sucedido por José Eduardo dos Santos, mas seu legado continua a ser celebrado. O 17 de setembro, próximo ao seu aniversário, foi instituído como o Dia do Herói Nacional. Neto é lembrado não apenas como líder político, mas também como poeta, cuja obra literária denuncia a opressão colonial e reflete o sofrimento e a esperança do povo angolano.
Impacto e Inspiração
O ano de 1979 marcou o fim de uma era, mas o pensamento de Agostinho Neto permanece vivo, inspirando gerações de angolanos. Sua contribuição para a libertação e construção de Angola o consagra como um dos grandes líderes da história contemporânea do país e do continente africano.