Luanda, 18 de março de 2025
A Vice-Presidente do MPLA, Mara Quiosa, recebeu em audiência o embaixador extraordinário e plenipotenciário da Côte d’Ivoire em Angola, Santiero Jean-Marie Somet, na Sede Nacional do Partido. O encontro, realizado nesta terça-feira, focou no aprofundamento das relações políticas bilaterais entre Angola e Côte d’Ivoire.
Principais Pontos Discutidos:
- Implementação de acordos e memorandos de cooperação estabelecidos durante a visita de Estado do Presidente João Lourenço à Côte d’Ivoire em junho de 2024.
- Fortalecimento da cooperação nas áreas de economia, cultura, segurança alimentar e energética.
- Reafirmação dos laços históricos e fraternais entre os dois países africanos.
O embaixador Santiero Jean-Marie Somet enfatizou a solidez das relações entre Angola e Côte d’Ivoire, destacando: “Somos dois países irmãos com fortes laços históricos. A visita do Presidente João Lourenço à Côte d’Ivoire, em 2024, abriu novos horizontes para a cooperação bilateral.”
Perspectivas de Cooperação
“Temos os mesmos povos, os mesmos valores e é nesta base que construímos uma forte cooperação entre africanos. Devemos ganhar cada vez mais consciência que a solução para os problemas africanos está em África”, acrescentou o embaixador ivoirense, que está acreditado em Angola há três anos.
Participantes do Encontro:
- Mara Quiosa, Vice-Presidente do MPLA
- Pedro Neto, Coordenador da Comissão de Disciplina, Ética e Auditoria do Comité Central
- Amélia Francisco, Directora em exercício do Departamento de Relações Internacionais do MPLA
- Bernardo Catoto, Chefe de Divisão para África do mesmo departamento
Contexto Econômico
A Côte d’Ivoire destaca-se como o quarto maior exportador de bens gerais da África Subsaariana, após África do Sul, Nigéria e Angola, e mantém o título de maior exportador mundial de cacau. Embora Yamussucro seja a capital oficial, Abidjan permanece como a maior cidade do país.
Este encontro reafirma a longa tradição de cooperação entre Angola e Côte d’Ivoire, que remonta aos primeiros anos pós-independência de Angola, e sinaliza um futuro promissor nas relações diplomáticas e econômicas entre as duas nações africanas.
