Windhoek, 28 de fevereiro de 2025
O Presidente da República de Angola, João Lourenço, chegou esta manhã à capital da Namíbia, Windhoek, para participar nas cerimónias fúnebres do fundador da nação namibiana, Sam Nujoma. O estadista angolano, que também ocupa o cargo de Presidente da União Africana (UA), foi recebido por altos responsáveis do governo namibiano e pela embaixadora de Angola, Jovelina Imperial da Costa.
Sam Nujoma, figura histórica e primeiro presidente da Namíbia após a independência, faleceu no dia 8 de fevereiro deste ano, aos 95 anos de idade, devido a complicações de saúde.
Cerimónias Fúnebres
As exéquias do líder namibiano tiveram início hoje no Independence Stadium, em Windhoek, e incluem uma série de eventos solenes:
- Elogios fúnebres
- Discursos de personalidades nacionais e internacionais
- Homenagens diversas
O ponto culminante das cerimónias será amanhã, sábado, com a deposição dos restos mortais de Sam Nujoma no Túmulo dos Heróis de Acre.
Representação Angolana
A presença de Angola nestas cerimónias é marcada por uma delegação de alto nível, refletindo as profundas relações históricas entre os dois países. Destaca-se a participação de uma delegação do MPLA, em solidariedade ao partido SWAPO da Namíbia.
A participação do Presidente João Lourenço neste evento sublinha a importância das relações diplomáticas entre Angola e a Namíbia, bem como o respeito pela figura de Sam Nujoma, reconhecido como um dos grandes líderes africanos do século XX.
Legado de Sam Nujoma
Sam Nujoma foi uma figura central na luta pela independência da Namíbia e na construção do Estado namibiano. Seu papel como fundador da nação e primeiro presidente após a independência solidificou sua posição como um dos mais importantes líderes políticos da história recente da África Austral.
A presença do Presidente angolano nestas cerimónias não só presta homenagem a Sam Nujoma, mas também reafirma o compromisso de Angola com a cooperação regional e a solidariedade entre as nações africanas. Este evento marca um momento significativo nas relações diplomáticas na região, reunindo líderes de várias nações para honrar a memória de um dos pilares da independência africana.