Há dois anos, o Presidente da República, João Lourenço, foi designado “Campeão da União Africana para a Paz e Reconciliação em África”, em reconhecimento ao seu compromisso com a busca da paz, do diálogo e da estabilidade no continente africano, com destaque para a Região dos Grandes Lagos.
A distinção foi adotada em maio de 2022, em Malabo, capital da Guiné Equatorial, durante a sessão de encerramento da décima sexta Cimeira Extraordinária de Chefes de Estado e de Governo da União Africana, que discutiu o terrorismo e as mudanças inconstitucionais.
Na ocasião, o Presidente João Lourenço expressou sua honra em receber a confiança de todos para assumir essa responsabilidade, à qual dedicaria todas as suas forças para não deixar os créditos em mãos alheias.
Especialistas em relações internacionais consideram que a designação de “Campeão da Paz” não apenas honra o Chefe de Estado angolano, mas também valoriza todo o povo angolano. O historiador Filipe Vidal afirmou que “o Presidente João Lourenço tem desempenhado com muita resiliência e tolerância o papel de mediador central, tanto através de rondas de conversações quanto por meio de consensos”.
“É positivo que o nosso Presidente continue com esse papel, para que haja estabilidade e pacificação dos conflitos, especialmente na região da África Austral”, destacou o historiador. O especialista Francisco Ramos da Cruz ressaltou o forte engajamento do “Campeão para a Paz em África”, destacando seu empenho pela pacificação dos conflitos e pelo diálogo abrangente e inclusivo, reconhecido mundialmente, inclusive por organizações multilaterais como as Nações Unidas e a União Europeia. “Esse reconhecimento eleva o prestígio de Angola”, afirmou o professor.
O analista João Gonçalves observou que o título de “Campeão da Paz” atribuído ao Presidente da República envolve toda a nação angolana, e João Lourenço tem cumprido bem o seu papel. “A nível da União Africana, ainda não ouvimos nenhuma crítica sobre o seu desempenho. Pelo contrário, ele mediou com sucesso o conflito entre Uganda e Ruanda, o conflito na República Centro-Africana, e agora está envidando esforços para alcançar a estabilidade regional no âmbito da Conferência Internacional dos Grandes Lagos, bem como em outras áreas do continente”, destacou João Gonçalves.