A Vice-Presidente do MPLA, Luísa Damião, considerou, esta quinta-feira (08) em Luanda, que o passamento físico do Presidente da República da Namíbia, Hage Geingob, ocorrido, no último dia 4 de Fevereiro, deixa o continente africano mais pobre e um vazio difícil de ser preenchido, pois era um destacado, convicto e incansável pan-africanista.
Luísa Damião ressaltou o facto, após o acto de assinatura do livro de condolências, em memória do malogrado estadista, que decorre na Embaixada da Namíbia, em que se fez acompanhar pela Secretária do Bureau Político para a Política Social, Maricel Capama, e do Secretário do Bureau Político para as Relações Internacionais, Manuel Augusto.
“Nós viemos em nome da Direcção do MPLA, render esta profunda homenagem, a um ícone e filho de África, um pan-africanista, que se destacou, na luta de libertação da Namíbia, diplomata de fino trato, homem que defendia causas nobres”, escreveu a dignitária, nas páginas do livro de condolências .
A Vice-Presidente do MPLA, foi recebida pela Encarregada de Negócios da Embaixada da Namíbia em Angola, Frieda Guios, que agradeceu a visita de solidariedade feita a representação diplomática, daquele país vizinho.
Segundo a Vice-Presidente do MPLA, a ocasião serviu, também para “prestar solidariedade e apresentar os nossos pêsames a família, ao povo irmão namibiano, e ao Partido SWAPO, com quem temos fortes e sólidas relações históricas, pois perdemos um homem com qualidades humanas invulgares, uma pessoa que será sempre recordada, como incontornável defensor das causas , não só da Namíbia , mas também dos africanos”.
Até a data do seu falecimento, aos 82 anos, Dr. Hage G.Geingong, era Presidente da SWAPO, e da Namíbia desde 2015, e estava prestes a terminar o segundo e último mandato.
O Presidente Hage Geingong, será lembrado por ser o principal responsável pelo início das conversações com a Alemanha sobre a revisão das atrocidades cometidas pelo império alemão durante o período colonial e possíveis compensações.