PORTALMPLA - 28 de Março (Segunda- Feira) de 2022 - O Camarada João Lourenço, Presidente do MPLA e da República de Angola, rendeu, na manhã desta Segunda-feira, a última homenagem ao General Paulo Laura, cujos restos mortais foram a enterrar no cemitério do Alto da Cruzes, em Luanda.
No livro de condolências disposto do Comando do Exército das FAA, local em que foi velado o corpo do malogrado General, o Presidente João Lourenço destacou o papel desempenhado pelo General Paulo Lara, no âmbito da Associação Tchiweca de Documentação (ATD), de que foi co-fundador e um dos seus impulsionadores.
"Em meu nome, no da minha família e em representação do Executivo angolano, exprimo profundas condolências à inditosa família do General Paulo Lara”, escreveu João Lourenço, na qualidade de Presidente da República.
Por sua vez, a Camarada Luísa Damião, Vice-Presidente do MPLA, qualificou o malogrado general como um "combatente da liberdade”.
"Angola perde um combatente da liberdade que teve participação inestimável nas FAA”, escreveu Luísa Damião, no livro de condolências.
A Vice-Presidente do MPLA escreveu ainda que o General Paulo Lara notabilizou-se também na investigação e deixa um inestimável contributo para a história de Angola.
"Recordaremos, sempre, como um patriota exemplar, que se dedicou à causa de Angola e dos angolanos”, lê-se na mensagem. Filho do nacionalista Lúcio Lara, eminente figura da história de Angola e do MPLA de que foi um dos fundadores, o General Paulo Lara, falecido no dia 22 de Março de 2022, na Cidade do Porto, República Portuguesa, por doença, aos 65 anos, teve uma irrepreensível folha de serviços prestados à Nação Angolana, destacando-se nos órgãos castrenses onde iniciou carreira em 1972, na província de Cabinda, alistando-se como Guerrilheiro do MPLA, tendo cumprido as missões e funções com exemplar sentido de disciplina e organização.
O malogrado general destacou-se, igualmente, pela investigação que realizou sobre o período da Luta Armada de Libertação Nacional e como mentor e Diretor do Projecto "Trilhos da Independência”, que visou recolher e preservar documentos relevantes da memória do período da história de Angola e da luta de todos os povos sob ocupação colonial.
Formado em Ciências Militares e Relações Internacionais, na condição de reformado das Forças Armadas Angolanas, o General Paulo Lara dedicou-se à Docência tendo integrado o Centro Avançado de Estudos Africanos da Universidade Agostinho Neto.